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domingo, 10 de janeiro de 2016

A Cidade do Sol

Fernando Liguori


Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei.


De acordo com Aleister Crowley, cada Ritual de Iniciação na O.T.O. ativa uma específica esfera qabalística na Árvore da Vida. O Ritual de Minerval (0°) opera na esfera de Chokmah. Desde que essa é a esfera onde nos preparamos para uma nova encarnação como Estrelas Fixas, é natural que estabeleçamos uma correspondência entre esse código de crença e a iniciação. Nessa luz devemos examinar uma das primeiras afirmações que o Candidato faz diante do Saladino: Eu estou viajando pacificamente pelo Egito, indo para Heliópolis, a Cidade do Sol. A falha em compreender essa sentença, ignorando completamente o destino, a Cidade do Sol, na iniciação de Minerval é a primeira falha na execução e no entendimento da Lei Faz o que tu queres,[1] que acaba de ser colocada em movimento. Vamos nos lembrar de que a cidade Heliópolis não é mencionada em nenhum outro Ritual de Iniciação da O.T.O., sendo deixado seu significado oculto nas mãos do recém-iniciado que, após ser capturado e libertado, é lhe ofertado o livre-arbítrio – ou vontade-livre– para decidir se continua sua jornada até a Cidade do Sol ou se vê preso e a mercê de seus próprios desejos e frustrações. Não se trata de uma decisão fácil pois Chokmah, regida por Urano, também é a morada do Rei Amfortas e do caído Klingsor nos Mitos do Graal. Ambos são desejosos por empunhar a Lança Sagrada. A questão que todo Minerval recém-iniciado deveria fazer é essa: o que é Heliópilis, como eu chego lá e se eu não conseguir, o que pode acontecer?

Durante a ocupação grega no Egito, por volta de 334 a.C., Alexandre o Grande mudou o nome de duas cidades egípcias para Heliópilis, que significaCidade do Sol (polis – cidade e helios – sol). Umas dessas cidades chamava-se Annu e fora considerada um grande centro de adoração ao deus solar. Os hebreus chamavam essa cidade de ON,[2] a Palavra do Grau Minerval. Essa cidade foi fundada as margens do Nilo por volta de 2443 a.C. com o nome original de Innu, que significa lugar entre pilares. É dito que foi no local onde essa cidade foi fundada que a primeira montanha emergiu das águas de Nu e foi dela que Atum, o primeiro deus, tendo criado a si mesmo, criou o mundo depois. Nesse extrato da mitologia egípcia foi considerado que esta primeira montanha era um portal por onde as almas entravam e saiam do mundo. No Templo do Sol[3] em Heliópolis, se encontra uma Pedra fundada que representa a primeira montanha e é conhecida como Monte Primordial. Sobre ela raiam as primeiras luzes do dia. Nos textos dos sarcófagos do antigo Egito era dito que Atum subiu aos céus como um pássaro benu nas mansões do sol.[4] Acredita-se que o nome Atum é uma derivação do termo tem que significa completo ou finalizado, daí sua conexão com o sol poente. Ele foi equiparado ao deus grego do destino, Atropos, uma deidade conectada ao conceito de mortalidade, pois tudo o que é, inevitavelmente deve seguir o curso do sol através do nascimento, vida e morte, o que libera a alma para voltar a sua morada. Por isso Heliópolis era tida como um grande centro de adoração solar ao deus Rá, primeiro como Re-Tum, depois como Atum-Rá e posteriormente apenas como Tum, o sol que se põe.

O pássaro benu foi identificado com a fênix, um símbolo de renascimento, imortalidade e renovação. É interessante o relato do Papa Clemente sobre a fênix em sua primeira epístola como pontífice da Igreja Romana:

Vamos considerar um deslumbrante símbolo de ressurreição vindo das terras orientais, quer dizer, a Arábia e países ao seu redor. Existe certo pássaro chamado de fênix. É o único de sua espécie e vive por cinco mil anos. Quando chega a sua hora ele começa a se dissolver até que a morte chegue. Ele se incinera em um composto de incenso que leva mirra e outras essências, consumindo-se em chamas. No entanto, na medida em que sua carne queima e cai aos pedaços, dela nascem larvas que, nutridas pelo sumo do pássaro em decomposição, fazem nascer novas penas. Ao adquirir força e vitalidade, já com os ossos formulados a partir de suas cinzas, ele entra em uma jornada que o leva da Arábia ao Egito, a uma cidade chamada Heliópolis. E, na mais clara luz do dia, ele voa sob o olhar atento dos homens e pousa no altar do sol e tendo feito isso, retorna a sua antiga morada. O sacerdote do templo checa as datas e descobre que o pássaro retornou exatamente após período de cinco mil anos terem sido completados.

A lenda conta que toda manha o deus sol Helios pára sua carruagem (o sol) onde a fênix se banha na intenção de escutar seu canto. É interessante nesso momento notar a passagem de O Livro das Mentiras, Capítulo 62 onde Crowley diz:

sábado, 2 de janeiro de 2016

Lúcifer, o Portador da Luz

por Shirlei Massapust

Lúcifer é uma palavra latina que significa "portador da luz" (Vem do latim, lux, lucis = luz; ferre = carregar) cuja correspondente em grego é "phosphoros", significa "o portador do archote" ou "o portador da luz", sendo ele mesmo, como indica o seu nome, aquele que traz a luz onde ela se faz necessária.
Além disso, Lúcifer foi um nome dado pelos latinos ao planeta Vênus. (Nesta acepção leva inicial maiúscula.) Todos sabem que Vênus, por sua proximidade ao sol, "aparece" quando este se encontra ao horizonte, durante os crepúsculos, seja esse matutino ou vespertino. Dai ele ser conhecido como a estrela da manhã, e também a estrela vespertina. Durante o amanhecer, a "estrela" Vênus aparece ao horizonte antes do "nascimento" do sol. Na observação dos antigos, é como se fizesse o papel de arauto do sol, puxando o astro rei de seu sono nas regiões abissais. Ele, nas manhãs, anunciava a chegada do sol, como se o carregasse. No entardecer, Vênus "empurrava" o Sol de volta para as regiões obscuras. Dai se dizer que Vênus ou Lúcifer, estrela da manhã "porta" o archote, ou, o sol... Esta é a razão pela qual um dos primeiros papas foi chamado de Lúcifer, como provam Yonge e registros eclesiásticos. (O termo "Lúcifer" não aparece no Novo Testamento como nome de demônio).


Em Apocalipse 22:16 está escrito: "Eu, Jesus, ... Eu sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manha." — Isso abre uma discussão interessante pois se o próprio Jesus se auto denominou a estrela radiosa da manhã, que também é Lúcifer, este nome não deveria ter sido associado ao mal de forma alguma! — Houve também um Bispo chamado Lúcifer, de Cagliari, na Sicília, de 370 a 371, que montou uma doutrina contrária a todo e qualquer contato com os idólatras.


Posteriormente, para combater e substituir a versão aceita corrente dos Livros de Enoch para a "quedados anjos", Tomás de Aquino entre outros, criaram uma segunda versão, tomando a decisão infeliz de transformar a palavra num epíteto do demônio. Helena Blavatsk, escreveu uma crítica na introdução da revista "Lúcifer" [Vol. I, No 1, Setembro, 1887] informando que "foi Gregório Magno quem aplicou pela primeira vez a seguinte passagem de Isaías, 'Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho da manhã', etc. à Satã e, desde então, a ousada metáfora do profeta, que se referia, afinal, a um rei assírio inimigo dos israelitas, tem sido aplicada ao Diabo". Já outros atribuem essa tradição como tendo se originado com uma interpretação — bastante forçosa — de Orígenes de algumas passagens Bíblicas.


Falando a respeito do poder dado aos discípulos, para lutarem contra o poder do Inimigo, Cristo disse: "Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!" (Lucas 10, 18). No Apocalipse 9, uma estrela cai do céu sobre a Terra e se transforma em Apollyon, o anjo do poço do abismo. Obviamente, ambos se referiam metaforicamente a humanos usando uma analogia de passagens da condenação dos anjos, liderados por Semjazah, em Enoch. Entretanto, estas palavras foram interpretadas por Orígenes, e depois pelos Padres da Igreja, como referências a um capítulo do Livro de Isaías no qual Yaveh protege seu povo destruindo o orgulho de seu inimigo. (O nome de "Estrela d'alva", ou Lúcifer, foi interpretado por Orígines como sendo o nome de Satanás antes de sua queda do Paraíso. Segundo ele, Lúcifer e seus anjos caíram por sua própria escolha. Seu motivo teria sido o orgulho, representado pela tentativa de se equipararem a Deus. Desejavam colocar sua própria vontade no lugar da vontade de Deus. E isto era considerado como a base do pecado em todos os níveis. Aos poucos, estas idéias começaram a se transformar na base dos ensinamentos tradicionais sobre o Diabo). Trata-se de uma interpretação errônea do seguinte trecho de Isaías que fala da "morte do rei da Babilônia" Nabucodonosor (Nebukadneççar em hebraico), que recebeu a maldição suprema da privação da sepultura:


"Como caíste do céu, ó estrela dálva, filho da aurora!
Como foste atirado à terra, vencedor da nações!
E, no entanto, dizias no teu coração:
'Hei de subir até o céu, acima das estrelas de Deus colocarei o meu trono, estabelecer-me-ei na montanha da Assembléia, nos confins do norte.
Subirei acima das nuvens, tornar-me-ei semelhante ao Altíssimo.'
E, contudo foste precipitado ao Xeol, nas profundezas do abismo".
Os que te vêem fitam os olhos em ti, e te observam com toda atenção, perguntando:
"Porventura é este o homem que fazia tremer a terra, que abalava reinos?"
(Isaías 14, 12-15).


Segundo estudiosos da Bíblia, a expressão usada no texto "ó estrela d'alva, filho da aurora!" parece inspirar-se num modelo fenício. Em todo caso, eles apresentaram vários pontos de contato com os poemas de Râs-Shamra: a estrela d'alva e a aurora são duas figuras divinas; a montanha da assembléia é aquela em que os deuses se reuniam, como no Olimpo dos gregos. Posteriormente, os padres interpretaram a queda da estrela d'alva (Vulg., "Lúcifer") como a do príncipe dos demônios.

Daí em diante a história se arrastou acumulando erro após erro. Como já era de se esperar, não seria tão simples sepultar Enoch. Muitos aceitaram a nova versão da "queda dos anjos" mas não esqueceram a antiga e, logo, as interações culturais cuidaram de unir ambas. Relações sexuais de anjos com humanos saíram de um passado longínquo de Enoch e passaram para o "tempo presente". Falava-se de Íncubos e Succubos; Então, como o novo objetivo do lado negro seria tomar o trono de Deus, nada mais prático do que criar um novo messias. Assim, já nos primeiros tempos da cristandade, a profetiza Sibila Tiburtina, previa a chegada do Anticristo — que seria de origem judia. Entretanto, Santa Hildegarda foi a primeira a dizer que ele seria filho de "um demônio disfarçado de anjo de luz". Diz ela:


"O filho de perdição que reinará pouco tempo, virá ao anoitecer da duração do mundo, no tempo correspondente a esse momento em que o sol desapareceu já no horizonte, isto é, que virá nos últimos dias. Armai-vos com tempo, e preparai-vos para o mais terrível de todos os combates. Após haver passado uma juventude libertina no meio de homens muito perversos e num deserto onde haverá sido conduzido por um demônio disfarçado de anjo de luz, a mãe do filho de perdição o conceberá e o alumiará sem conhecer seu pai. O filho de perdição é essa besta muito malvada', que fará morrer os que recusam crer nele...

Quando o filho de perdição tiver levado a cabo todos os seus propósitos, reunirá todos os crentes e lhes dirá que quer subir ao céu. No momento dessa ascensão, um raio lhe ferirá, matando-o. Por outro lado, a montanha na qual se terá estabelecido para proceder à sua ascensão, será coberta no mesmo instante por uma nuvem que propagará um cheiro de podre horrível e infernal."


Ainda no século V, Dante Alighieri apresentava o quadro mais falso, famoso e hediondo que o mundo já conheceu:

"O imperador do reino doloroso erguia o peito para fora da geleira. Eu, com minha estatura, mais próximo estou de um gigante do que um gigante comparado com o braço, apenas, de Lúcifer. Imagina pois, leitor, quão grande será Lúcifer, se calculado pelo tamanho de seus braços. Se um dia foi belo, quanto é hoje horrendo; se contra seu Criador alçou a fronte, bem entendo seja ele a fonte única do mal que o mundo inteiro chora.

Nem sei como diga a estupefação que em mim causou o haver-me aparecido de três faces era sua cabeça. Era vermelha (a indicar o ódio que o move) a face que eu via de frente; as outras duas repousam, cada uma, sobre largo ombro, mas lá em cima, no alto crânio, formavam três um só conjunto. A face da direita estava entre o branco e o amarelo; a da esquerda lembrava a cor que amorena a gente nascida e afeita à terra onde o Nilo tem seu curso. Sob cada face, duas asas vastas quando convém a um ser de modo volátil e mau.

Velas tão grandes não vi jamais em nau de alto mar. Não tinham penas, e mais lembravam aquelas asas próprias dos morcegos. Continuamente agitadas, produziam os três ventos gélidos / que mantém o Cócito enregelado. Pelos seis olhos, chorava; por três peitos escorriam suas lágrimas, pranto feito de sangue e espuma. Em cada boca triturava um pecador, qual moinho a esmagar o grão. Ao condenado que na boca fronteira a mim atormentava, acrescentava-se um outro sofrimento, pois com as garras, em fúria constante, Lúcifer por inteiro lhe arrancava a pele."

(ALIGHIERI, Dante. A divina comédia. S. Paulo: Cultrix, 1965, p. 121, vv. 28-60)
Inúmeros inquisidores, artistas, etc. propagaram pelos séculos esta desmerecida "má fama",juntando horrores após horrores num "efeito bola de neve", que aglomerava e crescia com todo tipo de disparates, frutos do medo dos condenados e da demência humana. Provavelmente, dos autores mais recentes, o que mais influenciou a imaginação humana foi Milton, com sua cultuada obra "O Paraíso Perdido":


"Fere-lhes com tais modos os ouvidos:
Dominações, virtudes, principados,
Tronos, poderes, se são vossos inda
Estes imensos títulos pomposos,
Se acaso inda não são nomes inúteis:

Há quem, por um tirânico decreto,
Todo o poder a si vem arrogar-se
Fazendo dele horrível monopólio,
E, sob o nome de monarca ungido,
Eclipsa nossa glória e privilégios.

Toda esta marcha rápida, noturna,
Esta convocação acelerada,
Promove-as ele, a fim de vermos como,
Com que pompas nos cumpra recebê-lo
Quando vier extorquir de nós - escravos !-
Tributo genuflexo agora imposto,
Vil prostração, que feita ante um já cansa,
Que feita a dois se torna insuportável!

E não pode outro arbítrio mais sisudo
Dar-nos mais elevados pensamentos,
Que a sacudir tal jugo nos ensinem?
Curvareis vosso colo majestoso ?
Súplice joelho dobrareis humildes ?
Decerto o não fareis, se não me engano,

Que vosso jus por vós é conhecido:
Bem sabeis que no Céu nascidos fostes,
No Céu antes de vós nunca habitado;
E, se ente vós não sois iguais de todo,
Iguais contudo sois na liberdade:
As várias gradações, as jerarquias
Da liberdade os forros não estragam,
Antes maior firmeza lhes transmitem.

Quer dentre iguais na liberdade pode
Por direito ou razão alçar um cetro
Sobre consórcios seus, posto mostraram
Menor poder em si, menos fulgores?

Não temos leis e nem por isso erramos;
E quem tais leis impor-nos pode ou deve ?
Ninguém pois pode ser monarca nosso,
Nem de nós exigir tão vil tributo
Em desprezo dos títulos excelsos,
Que atestam destinada nossa essência
Para ser dominante e não escrava."

(MILTON, John. O paraíso perdido. Trad. de Antônio José de Lima Leitão. S. Paulo: Logos, p. 261-2)


O mal esta feito, o erro divulgado. "É o falso Lúcifer da legenda heterodoxa; é este anjo altivo para julgar-se Deus, bastante corajoso para comprar a independência a custo de uma eternidade de suplícios, bastante belo para ter podido adornar-se em plena luz divina; bastante forte para reinar ainda nas trevas e na dor e para construir um trono com sua inextinguível fogueira." 

(LÉVI, Éliphas, História da Magia, S. Paulo, Pensamento, p. 29).



O que é o Ocultismo?

O que é o Ocultismo?
Por Frater Vitruvius


Não há diferença entre o antigo e o moderno ocultismo. Até onde sei, todo verdadeiro "ocultismo" está fundamentado nos mesmos princípios, embora os termos em que eles foram expressos tenham variado em diferentes idades.Por ocultismo entendo a ciência, ou melhor dizendo, a sabedoria que dá uma explicação verdadeira e exata do trabalho das leis da natureza, assim como sua aplicação , em todo o universo.
Posto que toda verdade é una, seus ensinos devem necessariamente estar de acordo com todos os fatos provados da ciência, quer seja antiga ou moderna. Até mais, ela deve explicar todos os fatos da história, ou as leis que governam as relações entre os homens, todas as mitologias, e as relações com que o homem se encontra com respeito ao universo.

É, de fato, a ciência da origem, o destino, os poderes do universo e todas as coisas que ele inclui.

O ponto discordante entre ocultismo e ciência moderna é que o primeiro trabalha para usar as forças e materiais da natureza em sua condição natural enquanto o ultimo usa estes em sua condição separada e limitada nos planos inferiores da manifestação.

Por exemplo o ocultista usa uma força invisível da mesma natureza quando quer produzir correntes de calor, eletricidade, e outros semelhantes, como elementos em sua forma mas alta e espiritual enquanto que o cientista é obrigado a usar materiais como a luz , água, etc. e primeiro deve desintegrá-los em seus componentes básicos, como eles se encontram no plano material inferior, para levar a cabo seus experimentos.

O ocultista observa a natureza como uma unidade , e atribui toda diversidade ao fato de que esta unidade compõe-se por manifestações nos diferentes planos, percepção de cujos planos depende do desenvolvimento do observador.

Acredita que a única lei que se estende a todas as coisas é o desenvolvimento por evolução, a um grau quase infinito, até a fonte original de toda evolução - O Logos Divino: Daí que o homem, tal como lhe conhecemos é capaz de um desenvolvimento quase infinito.

O também acredita na absoluta unidade original de todas as formas e modos de existência, e que todas as formas de matérias são intercambiáveis , assim como o gelo pode converter-se em água e vice-versa. Ao olhar a idéia dos milagres, sua idéia é que os homens excepcionais podem obter faculdades adicionais de percepção e ação e ser capazes de controlar os elementos...

Acreditando que a natureza e suas leis são unas, o ocultista sabe que toda ação contrária as suas leis encontra força opostas e será destruída, e assim o homem desenvolvido deve , se deseja obter a divindade, converter-se em um cooperador da natureza. Isto deve fazê-lo treinando-se a si mesmo de acordo com a natureza. Esta conformidade com a natureza o conduz a atuar com benevolência para obter sem desviar o mas alto bem, porque o que se chama bem não é mais que a ação de acordo com a Lei Una. O ocultismo não dá uma afirmação racional da conduta correta como nenhum outro sistema, porque o converte à moral em uma lei cósmica, em vez de apoiá-la em uma superstição. Ainda mais, a realização da unidade da natureza conduz o ocultista a compreender que a unidade da vida que subjaz a tudo esta trabalhando também dentro de si mesmo e o esta conduzindo a encontrar na consciência não meramente um critério do correto e o incorreto, mas sim o germe de uma faculdade superior, uma luz que o guia em seu caminho, enquanto que na vontade o encontra força capaz de indefinido incremento e expansã


Todas as mitologias são representações pictóricas das leis e forças da natureza , como os credos não são nada mais que as expressões parciais das leis universais, através do estudo intuitivo das mas antigas que estão em poder do conhecimento oculto. Este conhecimento em sua pureza foi transmitido desde tempos imemoriais de mestre a discípulo e cuidadosamente conservado de seu abuso recusando-o a compartilhá-lo até que o candidato haja realmente provado ser incapaz de usá-lo incorretamente porque é óbvio que nas mãos de uma pessoa ignorante e mau disposta seu uso pode trazer um enorme dano.

Os experimentos atuais de leitura do pensamento, psicometria, clarividência, mesmerismo, etc...mostraram que existem boas razões para acreditar que existem poderes ocultos e faculdades latentes no homem

As "maravilhas" do ocultismo são o resultado de uma cultivação científica e o fruto do perfeito controle sobre estes poderes

Esta sabedoria secreta é o fundamento de todas as antigas religiões e filosofias, quer sejam Indianas, Egípcias, Caldeias, Zoroástricas, Gregas, etc. Seus rastros se encontram em todas as idades e países, não há engano mas grande que se supor que sua realidade depende de uma só autoridade . Seus iniciados e adeptos formam uma sucessão ininterrupta da mais antiga aparição do homem neste planeta, sua organização é hoje como era virtualmente há milhares de anos, e como será dentro de milhares de anos. No momento atual esta vibrando mas na mente das pessoas e muitos então acreditam que é uma coisa nova. Não é assim. Assim como em alguns momentos do ano a luz do dia tem maior duração que em outros assim mesmo a luz divina da sabedoria em alguns ciclos é mas abertamente difundida que em outros.

Para aqueles que tenham olhos para ver, uma luz mas brilhante surgiu , mas ela não deixará de brilhar porque poucos lhe prestam atenção e muitos inclusive a desprezam, enquanto outros a mal representem e tratem de persuadirem-se a si mesmos e a outros que não há senão trevas sobre todos.

Mitos e verdades de Lucifer

1. É verdade que Lúcifer rouba nossa alma?

É tão verdade quanto a importância de uma esmola dada a Bill Gates, pois, para Aquele que tudo tem, de nada interessa almas de seres tão imperfeitos quanto dos humanos; por mais puritana que a pessoa seja, fazendo parte da matéria, está sempre propícia a incorrer em erros. No caso dos luciferianos, é de espontânea e pura vontade a entrega de suas vidas a Ele como forma de gratidão por Sua presença ao nosso lado, entendendo que esta entrega significa devoção, adoração e veneração.

2. Lúcifer aprecia sacrifício de crianças e virgens?

Não, pois pelo Grande Rei não é aceito qualquer tipo de afronta ao corpo físico, tais como mutilações em Seu nome, tatuagens, piercings..., pois para Ele o nosso corpo físico é um bem do qual temos o dever de zelar, por ser o invólucro do espírito. Conclui-se então que estas atrocidades são desvios de conduta do ser humano.

3. Lúcifer foge da cruz?

Não, pois se assim o fosse, Ele não estaria dentro de todas as casas consagradas ao Criador, pois Ele é invocado das mais variadas formas nos templos ditos "do lado branco".

4. Haverá a guerra entre o Criador e Lúcifer?

A maior guerra já existe, entre o bem e o mal que está dentro de nós. Se esta guerra tivesse que ocorrer já teria acontecido, pois o reino que está em cima é igual ao que está em baixo. A cumplicidade e união existente entre ambos transpassa tempos em completa sincronia.

5. Existe realmente "pacto com o diabo"?

A princípio, não compartilhamos da idéia que Lúcifer e diabo sejam um só ser; podemos apenas responder o que sabemos sobre Lúcifer, que pacto com Ele todos nós temos por vivermos sobre o lugar por Ele governado.

6. Satã e Lúcifer são o mesmo Ser?

Podemos citar infinidades de seres e espíritos que são confundidos com Lúcifer quando na verdade Ele é um ser único. Existem mais de 3600 nomes a Ele atribuídos, porém, pela má orientação e pela insistente difamação deste Ser, Seu nome é vinculado a todos seres, situações ou coisas desagradáveis, quando na verdade tanto quanto o Criador, só existe um Lúcifer.

7. Os luciferianos seguem algum tipo de mandamento?

Sim, existem regras de comportamento, caráter, índole, sabedoria, coerência a serem seguidas, passadas de geração a geração. Mas se fossem escritas certamente seriam queimadas antes mesmo que pudessem ser divulgadas.

8. As trevas existem?

Existem, mas não da forma como nos é ensinado. Realmente lá há a escuridão mais completa, pois a maior luz é proveniente do Grande Rei Lúcifer.

9. Existe possessão na lei de Lúcifer?

Seria muita pretensão de corpos tão impuros como dos humanos, almejarem tamanha força e tamanho poder. Fica logo bem entendido que não temos em nossa matéria condições de suportar tamanha energia.

10. A figura de Lúcifer vermelho, com chifres, rabo e tridente é verdadeira?

Verdadeira é a farsa sobre Lúcifer que foi montada para atemorizar os fieis e afastar a todos do conhecimento e da sabedoria, pois sendo Ele um espírito, não pode ter forma definida, podendo Ele assumir a forma que bem lhe aprouver

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE LÚCIFER...


 QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE LÚCIFER... 
Atribuem a Ele todo mal sob a face da terra e àquele que O criou, todo o bem, mas Lúcifer ajuda, cura e alimenta a humanidade, pois se Ele existe, tem um motivo. 
Lúcifer o envolve e guarda em suas asas negras. Foi, é e continuará sendo o anjo mais belo, porém renegado e inconformado com a venda colocada em nossos olhos para que não vejamos a nós mesmo nem nossa própria força, entendendo que não poderia haver mistérios e sim tudo ser revelado, querendo mostrar-nos que todos somos iguais. 
Ele veio não para nos aprisionar e sim para nos libertar, pois não nos coloca preceitos nem deveres, deixando-nos livre de credos e religiões. 
Quando falam luz, esquecem que Ele é a mais pura luz jamais vista, por isso, qualquer luz é nada perante Lúcifer. Ele é justo, ajudando a quem merece e destruindo a quem precisar, defendendo os seus em qualquer situação. Exerce a justiça e não o amor, pois é destituído de sentimento, valorizando nossa amizade e nossa fé, nos considerando sempre irmão e amigo. Sustenta todas as religiões desde o começo, sendo usado para atemorizar fiéis, para que disso possam se beneficiar os ministros hipócritas e mal intencionados. 
O mal está dentro do homem, como Lúcifer e o criador estão. O homem em sua imensa covardia faz todo tipo de mal e justifica em Lúcifer, quando na verdade ele é responsável por sua própria índole, porém sua pusilanimidade faz com que sempre busque justificar-se e atribuí-la a Lúcifer. 
Lúcifer é conhecido como bode expiatório, gênio do mal, besta, senhor das trevas tendo mais de 3.000 nomes, mas é o mesmo desde a criação e para sempre será. 
Lúcifer não serve às religiões, pois mostra aos homens que neles há força e poder, tornando-os independentes de qualquer culto ou denominação, provando que não precisamos ser vinculados a nada nem a ninguém, somente a nós mesmos. 
Essa imagem, criada pelos religiosos de horror é uma ficção, utilizada para afastar e acorrentar à ignorância seus fiéis, mas em verdade Lúcifer é um espírito, não tem forma, tomando a forma que melhor lhe aprouver. 
Ele é o Rei, e em seu reinado há muitos príncipes e deuses como, por exemplo: Satãn, Leviatã, Belial e deuses como: Beelzebhuth, Lilith, Mamon, Set, Kali, Isthar, Loki, Asmodeus, Astaroth, Piton, Amarassárac, Niasha, Pan, Gorgon... 
Valoriza a comida e não a mesa, o trabalho e não a preguiça, a indulgência e não a abstinência, a justiça e não a piedade porque todo aquele que se esconde por trás da cortina da piedade é incompetente para reger seu próprio destino. 
Sempre que precisares Dele, chame-o, pois Ele não é teu inimigo, só quer mostrar-lhe que não precisas de ninguém, a não ser de ti mesmo. 

In nomine dei nostre Satanás Lúcifer Excelsi ! ! ! ! ! ! 

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Desde o nosso nascimento, nos é convencionada uma crença, a começar pelo batismo, que antes mesmo de termos condições de discernirmos nossas convicções, já nos é imposto como forma de inserção na vida religiosa e assim passamos de geração para geração, acreditando e afirmando coisas que muitas vezes nem temos certeza, mas devido à nossa criação, nunca ousamos questionar, vezes por medo, vezes por bitolação ou até mesmo por preguiça. 

Estamos habituados, desde a infância, a sermos amedrontados pela figura de Lúcifer com afirmações do tipo: "se não fores bonzinho o diabo vai te pegar", ou "agiste errado porque Lúcifer te atentou". 

O que sabemos sobre "o grande vilão do mundo" ? O que sabemos realmente sobre LÚCIFER? Quantas vezes você ousou se perguntar se Ele realmente é tão ruim quanto o mundo profere? 

Entre os diversos temas a serem refletidos sobre Lúcifer, o primordial é o fato do nome deste Ser sempre ser vinculado a maldade, selvageria, possessão, crueldade, promiscuidade, vingança... 

Quando em jornais, revistas e noticiários em geral, são divulgadas atrocidades sobre magia negra, fica mais fortificado o medo e o temor a Lúcifer que é vítima do desvio de conduta incutido nos seres humanos, onde alegam que a proximidade deste Ser em suas vidas os fez executarem atos incompreensíveis, tornando sua culpa mais amena e relevável, e continuando o ciclo de perversidades em nome do Grande Rei, que há tantos tempos carrega em seus ombros todos os males do mundo. 

A grande verdade é que todas as pessoas têm em si o bem e o mal. Levadas pela índole, criação ou puro desejo, cometem barbáries justificando que foi em nome ou por influência de Lúcifer e condenam-No, absolvendo aquele que, quando praticou estes atos, estava incentivado apenas por sua vontade e instinto cruel. 

Quando acontecem coisas boas, estas são consagradas ao Criador (deus), ao passo em que as ruins são atribuídas a Lúcifer. Torna-se mais fácil para as religiões, convencionar Lúcifer como o causador de todo mal, pois sem Ele não existe pregação ou doutrina que prenda os fiéis a algum culto, já que Ele é usado para atemorizar e lotar as sedes de qualquer seita. Perceba quantas vezes o nome deste Rei é citado em reuniões espirituais, valendo-se de nomes como diabo, satanás, demônio, coisa ruim... O que torna mais verossímil a afirmação de que a fé das pessoas está baseada no temor a este Ser, que não merece medo e sim respeito. 

O maior erro das pessoas é não parar para refletir sobre o que já ouviram, e analisar com coerência os fatos, ponderando e avaliando o que há de correto e o que há de mito. Será que este Ser, que é tão condenado, não pode ajudar e influenciar a nosso favor? Porque o Criador, que é somente bondade como muitos proferem, não impede os atos de Lúcifer? Será que o Criador está contra ou ao lado Dele? 

Mesmo sabendo de todos os obstáculos, dificuldades e perseguições que virão, inicia-se aqui a grande batalha de desmistificação sobre Lúcifer, não pretendendo converter ninguém, e sim minimizar este equivoco histórico de caráter cultural acerca do Grande Rei! 

AVE LÚCIFER!
Atribuem a Ele todo mal sob a face da terra e àquele que O criou, todo o bem, mas Lúcifer ajuda, cura e alimenta a humanidade, pois se Ele existe, tem um motivo. 
Lúcifer o envolve e guarda em suas asas negras. Foi, é e continuará sendo o anjo mais belo, porém renegado e inconformado com a venda colocada em nossos olhos para que não vejamos a nós mesmo nem nossa própria força, entendendo que não poderia haver mistérios e sim tudo ser revelado, querendo mostrar-nos que todos somos iguais. 
Ele veio não para nos aprisionar e sim para nos libertar, pois não nos coloca preceitos nem deveres, deixando-nos livre de credos e religiões. 
Quando falam luz, esquecem que Ele é a mais pura luz jamais vista, por isso, qualquer luz é nada perante Lúcifer. Ele é justo, ajudando a quem merece e destruindo a quem precisar, defendendo os seus em qualquer situação. Exerce a justiça e não o amor, pois é destituído de sentimento, valorizando nossa amizade e nossa fé, nos considerando sempre irmão e amigo. Sustenta todas as religiões desde o começo, sendo usado para atemorizar fiéis, para que disso possam se beneficiar os ministros hipócritas e mal intencionados. 
O mal está dentro do homem, como Lúcifer e o criador estão. O homem em sua imensa covardia faz todo tipo de mal e justifica em Lúcifer, quando na verdade ele é responsável por sua própria índole, porém sua pusilanimidade faz com que sempre busque justificar-se e atribuí-la a Lúcifer. 
Lúcifer é conhecido como bode expiatório, gênio do mal, besta, senhor das trevas tendo mais de 3.000 nomes, mas é o mesmo desde a criação e para sempre será. 
Lúcifer não serve às religiões, pois mostra aos homens que neles há força e poder, tornando-os independentes de qualquer culto ou denominação, provando que não precisamos ser vinculados a nada nem a ninguém, somente a nós mesmos. 
Essa imagem, criada pelos religiosos de horror é uma ficção, utilizada para afastar e acorrentar à ignorância seus fiéis, mas em verdade Lúcifer é um espírito, não tem forma, tomando a forma que melhor lhe aprouver. 
Ele é o Rei, e em seu reinado há muitos príncipes e deuses como, por exemplo: Satãn, Leviatã, Belial e deuses como: Beelzebhuth, Lilith, Mamon, Set, Kali, Isthar, Loki, Asmodeus, Astaroth, Piton, Amarassárac, Niasha, Pan, Gorgon... 
Valoriza a comida e não a mesa, o trabalho e não a preguiça, a indulgência e não a abstinência, a justiça e não a piedade porque todo aquele que se esconde por trás da cortina da piedade é incompetente para reger seu próprio destino. 
Sempre que precisares Dele, chame-o, pois Ele não é teu inimigo, só quer mostrar-lhe que não precisas de ninguém, a não ser de ti mesmo. 

In nomine dei nostre Satanás Lúcifer Excelsi ! ! ! ! ! ! 

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Desde o nosso nascimento, nos é convencionada uma crença, a começar pelo batismo, que antes mesmo de termos condições de discernirmos nossas convicções, já nos é imposto como forma de inserção na vida religiosa e assim passamos de geração para geração, acreditando e afirmando coisas que muitas vezes nem temos certeza, mas devido à nossa criação, nunca ousamos questionar, vezes por medo, vezes por bitolação ou até mesmo por preguiça. 

Estamos habituados, desde a infância, a sermos amedrontados pela figura de Lúcifer com afirmações do tipo: "se não fores bonzinho o diabo vai te pegar", ou "agiste errado porque Lúcifer te atentou". 

O que sabemos sobre "o grande vilão do mundo" ? O que sabemos realmente sobre LÚCIFER? Quantas vezes você ousou se perguntar se Ele realmente é tão ruim quanto o mundo profere? 

Entre os diversos temas a serem refletidos sobre Lúcifer, o primordial é o fato do nome deste Ser sempre ser vinculado a maldade, selvageria, possessão, crueldade, promiscuidade, vingança... 

Quando em jornais, revistas e noticiários em geral, são divulgadas atrocidades sobre magia negra, fica mais fortificado o medo e o temor a Lúcifer que é vítima do desvio de conduta incutido nos seres humanos, onde alegam que a proximidade deste Ser em suas vidas os fez executarem atos incompreensíveis, tornando sua culpa mais amena e relevável, e continuando o ciclo de perversidades em nome do Grande Rei, que há tantos tempos carrega em seus ombros todos os males do mundo. 

A grande verdade é que todas as pessoas têm em si o bem e o mal. Levadas pela índole, criação ou puro desejo, cometem barbáries justificando que foi em nome ou por influência de Lúcifer e condenam-No, absolvendo aquele que, quando praticou estes atos, estava incentivado apenas por sua vontade e instinto cruel. 

Quando acontecem coisas boas, estas são consagradas ao Criador (deus), ao passo em que as ruins são atribuídas a Lúcifer. Torna-se mais fácil para as religiões, convencionar Lúcifer como o causador de todo mal, pois sem Ele não existe pregação ou doutrina que prenda os fiéis a algum culto, já que Ele é usado para atemorizar e lotar as sedes de qualquer seita. Perceba quantas vezes o nome deste Rei é citado em reuniões espirituais, valendo-se de nomes como diabo, satanás, demônio, coisa ruim... O que torna mais verossímil a afirmação de que a fé das pessoas está baseada no temor a este Ser, que não merece medo e sim respeito. 

O maior erro das pessoas é não parar para refletir sobre o que já ouviram, e analisar com coerência os fatos, ponderando e avaliando o que há de correto e o que há de mito. Será que este Ser, que é tão condenado, não pode ajudar e influenciar a nosso favor? Porque o Criador, que é somente bondade como muitos proferem, não impede os atos de Lúcifer? Será que o Criador está contra ou ao lado Dele? 

Mesmo sabendo de todos os obstáculos, dificuldades e perseguições que virão, inicia-se aqui a grande batalha de desmistificação sobre Lúcifer, não pretendendo converter ninguém, e sim minimizar este equivoco histórico de caráter cultural acerca do Grande Rei! 

AVE LÚCIFER!

Ótimos 2016 de Lucifer